Nos últimos dois meses devorei livros. Mas para que devorá-los? Não sei. Senti que me faltava “substância”. Do pop ao rock, de Ken Robinson a Clarice Lispector, de Alain de Botton a Peter Senge. Passei até pelo new age nas graças de Eckhart Tolle. Será que ao ler, sou mais do que eu era?
Tenho o costume de aperfeiçoar a vida (e quem não tem?). Sonho com o dia em que terei minha biblioteca pessoal em casa, luz baixa, vinho na geladeira e queijo francês no prato. Ah, que dia perfeito! Nesse dia sim, a minha leitura vai me fazer mais do que eu sou. Ou não vai? Por agora fiz um pacto em acreditar que sim. Mas então bate a dúvida: o que eu faço até este dia chegar?
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