terça-feira, 24 de abril de 2012

Terapia de vidas passadas

Nas ultimas semanas tenho feito uma terapia de vidas passadas, recomendada por uma grande amiga. Esta terapia é no modelo descrito pelo psiquiatra Brian Weiss no livro “Many lives, many masters”.
Sabari (a terapeuta) tem me ajudado a refletir sobre pontos muito importantes na minha vida. Seguem aqui alguns. Acreditar que o universo te da o que você precisa em cada momento. Esta é uma grande lição de aceitação para mim. Cada momento é perfeito tal como ele é. O universo se encarrega de te dar o que você precisa ter. Todo mundo tem uma lição a aprender na vida. Cada um tem uma lição. Estar no “flow” é “caminhar” na sua lição. Compaixão: o outro sou eu. Quando eu quebro a percepção de que eu sou “um” e os outros são “outros”, coisas maravilhosas acontecem. Somos todos o mesmo, viemos do mesmo e voltaremos ao mesmo. Compaixão é a consequência de entender e aplicar essa visão. Dar e criar espaço para os outros, entender que todos têm limitações, é estender aquele braço, se manter aberto e receptivo ao outro. Sempre. Medo e avareza param seu estado de flow. Medo é um apego a forma e a impossibilidade de “deixar fluir”. Querer mais para “ter mais” para “ser mais” também. A solução? Se jogar guiado pela sua intuição, acreditando que o universo te da o que você precisa. Seguir seus sonhos e paixões. Ir onde a sua alma quer que você vá. Na ausência do medo, fluímos. Não julgar os outros. O preto só existe porque vemos o branco. Tudo é relativo. Permanecer triste é uma escolha. Em essência somos todos alegres. Viemos da alegria e para a alegria sempre voltaremos. Deixe o ego ir embora. Toda identificação com a forma é uma ilusão. No hinduísmo, isso é magnificamente representado por “Brahma” – o Deus que criou o universo. Disse-se que na tríade dos deuses hinduístas, “Brahma” é o menos “evoluído” já que deu forma ao que não tem forma e a ela se prende. Na pratica, estamos preso a forma. Mas devemos cultivar a pratica que tudo vai alem dela. Seja honesto consigo mesmo. Sabe aquele amigo que te irrita tanto? Talvez seja hora de olhar para si próprio que o motivo dele te irritar também esta em você. Sem honestidade, não tem crescimento. Abrace suas imperfeições e ame a si próprio. No final do dia, todos queremos “pertencer”, “ser amados”, “compartilhar” e nos “expandir” como indivíduos. Somos imperfeitos e por isso estamos aqui. Para viver e aprender uma lição. O amor deve ser incondicional. Sou perfeito como devo ser. Mas vale lembrar que esse ponto traz grande liberdade, mas também grandes responsabilidades. Como sou do jeito que sou, mas não perco de vista o impacto da minha ação sobre os outros? Talvez compaixão seja a resposta.

sábado, 14 de abril de 2012

O caminho a se seguir

Esta semana temos feito varias entrevistas na Unltd India. Lancamos um processo para selecionar uma pessoa para liderar o Bombay Connect (antes chamado de Bombay HUB). Em geral, buscamos alguem com perfil bastante empreendedor, que tenha tido experiencias empreendendo, entenda de desenvolvimento de produtos, financas e que possa levar o Bombay Connect ao break-even este ano.

Fizemos isso no formato de uma competicao e conseguimos quase 30 candidatos! Pessoas com perfis muito diferentes, gente que trabalhou 10 anos com comunicacao em canais de TV ou em fundacoes de responsabilidade social, empreendedores em serie que ja lancaram varias organizacoes em diferentes modelos de negocios sociais e ate um senhor de 80 anos que confundiu o processo - e veio interessado em fazer tratamento de acunpuntura com a gente!

Foi uma experiencia bacana. Conversar com estas pessoas incriveis, conhecer suas historias e aprendizados de vida. Principalmente porque neste processo, alem das competencias tecnicas, estavamos muito interessados em conhecer os valores destas pessoas e seu momento de vida, visao de futuro.

Termino esta semana refletindo sobre algumas coisas. Como tem tanta gente no mundo que nao faz o que ama, nao e? Parece uma epidemia. E como tem gente que nem faz ideia do que ama. Parte dos empreendedores entrevistados eram pessoas frustradas por terem escolhidos caminhos na vida das quais elas nao tinham pleno orgulho ou paixao. E outra parte eram pessoas incriveis que buscaram criar espacos para seus proprios sonhos e criando estes espacos, permitiram que outras pessoas tambem passassem pelo mesmo caminho.

Pessoas que entendem que amar, fazer o que se acredita e seguir intuicao sao caracteristicas naturais em todos nos, mas que nem sempre sao caminhos faceis em uma sociedade que valoriza tantas experiencias inautenticas. Ainda assim, pessoas que entendem que apesar de tudo, nao existe outro caminho a se seguir.