Quem disse que tem graça em trabalhar? Estou em busca deste des”graça”do! Das cinco da manha às dez da noite, São Paulo parece muito ocupado para me ajudar a encontrá-lo. O padeiro tem que assar o pão. O maquinista acelera o primeiro trem do dia. No salão, a manicure atende as clientes. O contador faz sua “visita de negócios”. O RH finaliza a folha de pagamento. Na indústria, a copeira serve o chá da tarde. Quando eu interrompo:
- Ei moça, para que trabalhar?
- Shhh! Silêncio, senhor. Agora é hora séria, não posso papear.
E assim continua o dia: mais um biscoito feito na fábrica, um satélite enviado ao espaço, um café servido no avião e uma conta de luz chegando a nossa casa.
- Mas moça, a quem queremos enganar?
- Shhh! Silêncio, senhor. Agora é hora séria, não posso papear.
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