Recentemente uma grande amiga – a quem eu profundamente admiro – me perguntou qual o sentido da vida. (Silêncio). O sentido da vida – ele próprio? Desconheço. Bem, talvez como sugeriu o personagem de Ricardo Darín em “O conto chinês”, a vida seja um grande sem sentido.
E como eu gosto de criar – e tendo a permissão para tanto, criaria: o sentido para vida somos nós que damos. Afinal, o existencialismo não é um humanismo? E a pergunta não seria - ela própria - maior do que qualquer resposta?
Talvez também (ainda criando) este “sentido” seja uma grande projeção. Uma ilusão da nossa mente esperta. Ou talvez não – pode ser que eu, sozinho, seja o iludido.
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