Varanda do apartamento do Lucas: Petronas Towers
Enfim cheguei à Malásia! Vim aqui para organizar a conferencia internacional da AIESEC para 1000 jovens lideranças de 110 paises sobre diversidade cultural, liderança e como gerar mudanças positivas na sociedade. Ficarei 2 meses trabalhando nisso com 55 jovens de quase 30 paises, morando juntos Kuala Lumpur.
Destinos um tanto exóticos
Petronas Towers: mais de 100 andares
Por sinal, que lugar longe! Foram ao todo 25h de viagem só em aeroportos, fora os deslocamentos sempre necessários. Daí deu mais de 30h.
O avião chega na Africa
Fora o fato de que nas últimas horas, parecia que eu ia morrer de cansaço dentro do avião, a experiência de viajar meio mundo foi bem interessante.
Vi o sol nascer 2 vezes e se por 2 vezes. Algo que confundiu minha cabeça. Não sabia se dormia ou se ficava acordado. A Malásia está a 11h a mais do que o Brasil. Se aí são 21h, aqui são 8h da manha. Isso desregulou um pouco meu sono. Cai no sono às 16h aqui e acordei agora, às 3h da madrugada. Com a sensação de ter acordado às 10h naquele típico domingo bem dormido.
Noite no Brasil, dia na Malásia
Alem desse fato curioso, pude ver o sol se por na savana africana, algo incrível de bonito. Que me lembrou de uma cena do filme de Benjamin Button, interpretado pelo Brad Pitt, em que ele fala que `na vida, temos que viajar, ver e sentir coisas que nos emocionam`.
O sol nasce na savana africana
Conversei 8h com um brasileiro que trabalha com engenharia em Luanda. Ajudei uma mulher de Botswana no aeroporto a se comunicar com a companhia aérea e viajei so com pessoas gripadas.
Uma nova amiga da argentina: falamos portunol durante toda a viagem
A passagem pela escala na áfrica do sul, me deu uma pequena noção do que possa ser aquele continente. Do avião se via savanas, campos, praias. Passamos por cima da Namíbia e descemos em Johanesburgo. Ao cruzar o oceano indico, passamos por cima de Madagascar, das ilhas mauricio, maldivas, indonésia e chegamos ao futurístico aeroporto de Kuala Lumpur. As coisas lá funcionam extremamente bem.
Da janela do trem se vê um país de longe muito parecido com o Brasil
As minhas primeiras impressões da Malásia vão para as coisas que mais se vê por aqui: muita comida, indianos, malaios, mulçumanos, árabes e chineses.
Moda local
O fato da companhia aérea nacional estar nas notas da moeda local, de ter um shopping como ponto turístico nacional, um esforço da população para falar o básico do inglês e um padrão de beleza ocidental se difundindo localmente parecem indicar uma preocupação nacional em tornar a malásia um centro de negócios na Ásia.
É um pais com muitos mulçumanos. Interessante ouvir nas ruas os cantos vindo das mesquitas mulçumanas, essa é uma daquelas cenas que arrepiam os braços e te dá noção de que você não está em casa.
Mulçumanas tiram foto cobertas com véu: mas quem é quem na foto? Observem a revista na mão de uma delas: o padrão de beleza e compra ocidental parece não bater com a forma delas se vestirem.
Os hinduístas também estão aqui. De frente para o prédio do Lucas, brasileiro que está trabalhando em KL, está um templo hinduísta. Lá as pessoas se vestem parecido com os personagens da novela das 8: caras pintadas, panos brancos amarrados. Pena que não entendi nada do significado dos deuses com forma de animais, das oferendas e das roupas diferentes. Sabia apenas que tinha que deixar meus chinelos na porta.
Piscina, templo hinduista e trem de um trilho só
O cheiro da comida nas ruas é bem marcante, cheiro de temperos fortes. Muita pimenta. Ontem almocei em um restaurante indiano com uma menina da Bulgária que esta trabalhando aqui pela AIESEC e uma argentina que está rodando pelo mundo. O indiano teve que me explicar o que era cada prato, todos com muita pimenta, claro.
Comida indiana: pimenta e mais pimenta
Mãe, sabe os bifes empanados com farinha de rosca aí de casa? Aqui eles empanam com pimenta.
Depois de compartilhar a experiência da Salome (uma amiga do Equador que esta morando no Brasil) com infecção intestinal =P vou tomar cuidado com o que como por aqui.
O fato de não entender a cultura local, de onde vêm esses indianos, chineses, quem na verdade são os malaios? Essa mistura toda não parece fazer sentido para mim, que vim de um pais formado por índios, africanos e europeus católicos. Uma mistura tão compreensível. Pudera, já que me falam dela desde que nasci.
Comida chinesa em todos os lugares
Comprei um livro sobre a malásia e o camboja. Quero estudar sobre o país, entende-lo.
Essa semana já começam a chegar meus colegas do comitê organizador do IC – International Congress da AIESEC. Cada um procurando um canto em KL até nos mudarmos semana que vem para morar juntos e começar a trabalhar.
4 comentários:
Ricardo, mais uma vez fiquei encantado com seu texto super REAL, e com as imagens de seu blog!
Parabééns novamente.
Sucesso aí nos seus projetos na Malásia e que tudo aconteça como o planejado! :)
Hugs, from Brazil!
Nossa Ricardo!!!! Que legal! Fantástico seus comentarios, dá para ter uma noção doq ue está acontecendo por ai.... Parece que você está se divertindo, muita coisa diferente ein!!!
Fique bem aí! Tudo de bom para você!
E só uma perguntinha, nessa primeira foto é tudo poluição?!?!?!?!
Beijooo
Eu também voooou!!! =D
E ler o teu post me fez ficar empolgada!
Nos vemos no pre meeting ;)
bjao!
Odeio seu blog pq comeco a ler e nao consigo parar mais e acabo me atrasando pra fazer as coisas que eu ia fazer quando decidi "dar so uma olhadinha no blog do Ricardo"!!! =))) Quando vc for famoso promete que nao esquece dos companheiros de sala??? HAUEHUAHEUAHEUAHUEAHU
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