sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Estágio


O curso está chegando ao fim e TODOS querem estágio...
O que pega bem?

Não existe comportamento mais bem visto aos olhos de recrutadores - especialmente daqueles que decidem o futuro de estagiários e trainees - do que o de um candidato motivado. Ele chega na sala, cumprimenta com vigor, fala sobre seus planos, o que pretende fazer pela empresa, como acha que pode ajudar e, principalmente, mostra vontade de aprender e ajudar no que for preciso, algo que recrutador nenhum pode botar defeito. "É isso que faz alguém se interessar por outro", compara Bernadete. Se você for levar esse comportamento para o campo pessoal, o entendimento fica mais simples: quem chama mais a sua atenção, uma pessoa que é articulada e sabe conversar ou aquele que não consegue expor sua opinião ou, pior, acha que sabe-tudo? "A empatia conta muito para que o estudante que começou com 100 pontos no início do processo seletivo mantenha sua pontuação alta até o final", lembra Jaqueline.

Essa tranqüilidade para falar na entrevista será muito mais fácil de ser atingida se o candidato se preparar para conversar com o gestor de sua área. Nesta etapa, é inadmissível que ele afirme não conhecer o site da empresa, o ramo de negócios, as atividades do profissional da área e o foco empresarial da companhia. "Preparar-se para a entrevista com o gerente ou seu futuro gestor é muito mais do que entrar no site da empresa, mas saber como está o mercado da companhia, como ela se comporta e quais são seus desafios para os próximos anos", destaca Veiga. Nesse caso, informação é essencial.

Para conseguir manter o vigor e o astral lá em cima, algumas dicas práticas (antes da entrevista) também devem ser seguidas à risca. Duas delas são: durma e coma bem na noite anterior. Se você não quiser acordar com cara de quem dormiu na sarjeta, tomar umas e outras com os amigos na véspera da entrevista está fora de cogitação. "Tem candidato que 'relaxa' indo para o barzinho e no outro dia está 'fora do ar'. Não preciso nem dizer o que um recrutador vai pensar sobre isso, não é?", indaga Veiga.

De posse dessas informações, você terá mais chances de obter sucesso na entrevista. Mas, lembre-se: se não der certo, não desanime. "Costumo dizer isso em minhas palestras: na década de 70, éramos 70 milhões em ação. Hoje, somos 180 com uma grande inserção da mulher no mercado de trabalho. Ou seja, não há dúvidas de que a competição é grande. As dicas servem para lapidar o candidato e deixá-lo mais preparado para outras seleções. Ele pode ou não encontrar pessoas tão bem preparadas quanto ele. Por isso, a ordem é estar sempre alerta e motivado, além de não desistir nunca", finaliza Veiga.

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